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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A PRÁTICA PEDAGÓGICA E A EDUCAÇÃO


A PRÁTICA PEDAGÓGICA E A EDUCAÇÃO

A cada dia uma nova descoberta realizada, dá-se que o futuro é algo que ainda será construído com peças do passado e do presente. O pensamento do passado permite-nos a conhecer melhor a nossa própria realidade do presente e prever uma ocorrência para o futuro possível, com garantia de melhores condições de aprendizagem, contribuindo para formação de sujeitos críticos. A intenção é realizar uma reflexão quanto o presente e o futuro da educação que possa trazer grandes benefícios para humanidade.
Para que se possa refletir como será e como deverá ser a educação, deve-se analisar primeira a questão de qual a função e a perspectiva dos educadores para o futuro da educação para que haja transformações positivas no ensino.
A escola deve buscar educadores competentes nas suas ações, onde ele possa estar sempre mudando sua prática de ensino para o beneficio de uma educação que venha trazer resultados positivos para população. (GADOTTI, 2003).
O processo de formação dos educadores hoje é algo de grande desafio para construção e reconstrução de uma nova pratica pedagógica na escola, através de programas que venha viabilizar uma analise sobre o papel do professor diante sua postura em sala de aula. (PINTO, 2003).
Sabe-se que educar é uma tarefa difícil, a qual requer muita competência do educador em ter todo cuidado para que não venha trazer prejuízos futuros, pois através da sua dedicação em poder estar querendo crescer profissionalmente, faz com que não só a educação transforme-se em algo produtivo, mais também, como meio de progresso de um mundo melhor.
Observa-se que o aprendizado ocorre de forma lenta, no qual o professor tem que estar preparado para não haja certo desgaste no ensino em fazer com que o aluno não venha reproduzir aquilo que foi passado a ele. A educação tende a ser compreendida como uma preparação para sociedade, para vida adulta e para o trabalho, a fim de preparar para participar do mundo na medida em que lhe proporciona a cultura no qual será utilizada no seu dia-dia.
Portanto, analisa-se que para se chegar a um conhecimento mais profundo, chegando a construir o ensino em algo produtivo, não só partirá do aluno em compreender o conteúdo dado, mais também, do educador em está preparado para trabalhar com as dificuldades encontradas no meio escolar, onde ambos estarão em processo de constante aprendizado, através da interação professor-aluno possibilitando uma educação de qualidade.
Entre as expressões usadas estão, conforme Cunha (1999): "Amigo, é compreensivo; é gente como a gente; se preocupa conosco; é disponível mesmo fora da sala de aula; coloca-se na posição do aluno; é honesto nas observações; é justo".
Para esse autor, o bom professor não é só aquele que sabe dar uma boa aula, muito menos, aquele que domina o conteúdo. O professor antes de qualquer coisa deve estar sempre se avaliando, para que ele não venha prejudicar o aluno na construção do seu aprendizado.
A relação professor-aluno é algo de muito valor, para que o educando possa ter um bom desenvolvimento tanto na sua formação quanto a do aluno em poder chegar a um aprendizado, e assim, possa ampliar seu saber na sua vivencia com as pessoas com que conviver.
Sabe-se que cada aluno tem consigo um perfil de professor, uns acreditam que o bom professor é aquele educador carrasco, no qual vai facilitar no seu processo de ensino aprendizagem, devido só saberem respeitar quem os maltratam, já outros, consideram o bom educador aquele que domina sempre o conteúdo. Vemos que cada aluno tem seu próprio ponto de vista de considerar o bom professor, vemos que a educação ainda precisa de muita reflexão quanto a sua pratica de ensino, para que possa haver uma grande conexão do professor-aluno.
A prática pedagógica vem proporcionar ao educador um bom desenvolvimento educacional, garantindo ao professor uma grande credibilidade nas suas ações em saber buscar coisas novas para si.
Sabe-se que é na escola começa dar seus primeiros passos, sendo eles positivos ou negativos, no qual dependerá do meio em que o educando estiver inserido para haver aprendizados verdadeiros. Mais para que isso ocorra, o educador deve estar preparado para saber trabalhar com vários tipos de realidades de vida, e por em pratica todo seu aprendizado, conquistado durante a sua formação mostrando que através de um simples agir do professor, pode construir na vida do aluno aprendizados verdadeiros que servirão como alicerce para construção do seu crescimento. Não queremos um educador deseduca dor, onde ele esteja pensando mais em si, do que no educando, tudo o que ele faz é mal feito, não pensa em mudanças, no qual acaba dificultando o aprendizado do aluno, através da sua má postura em sala de aula, além do mesmo não este interessado se o aluno aprendeu, e sua relação com o aluno é sempre de forma grosseira. (PINTO, 2005).
Portanto o educador ao contrario do aluno, no qual o mesmo está sempre em processo de transformação, então, o professor deve facilitar com que o aprendizado do educando torne-se algo de valor para ele, através da sua interação com aluno venha despertar o interesse em buscar novos conhecimentos que lhe trará um bom desenvolvimento de suas habilidades à proporção que o sujeito for amadurecendo.
De acordo com alguns pensadores como Freire, o dialogo é o método mais eficaz para que se possa chegar a um conhecimento significativo, onde professor e aluno possam estar sempre em conexão um com o outro para que ambos possam se conhecer, e com isso, compartilhem experiência para juntos construírem um mundo de novas descobertas.
Analisa-se que todo ser humano está sempre em processo de aprendizado, e se apropria de todos os conhecimentos desde os mais simples, até os mais complexos, garantindo-lhes a sobrevivência através da sua interação em sociedade como um ser participativo e crítico.
Através da pratica pedagógica o educador vai começar a analisar todas as suas falhas buscando o inovar, através do seu desempenho em sala de aula, cada momento vivido, uma nova descoberta nasce, e faz com que o educador possa estar crescendo à proporção que ele busca coisas novas para o seu desenvolvimento em prol de uma educação qualificada, onde o professor e todo corpo docente possam lutar por um ensino de progresso, no qual abrindo oportunidade aos jovens a abdicar dos seus direitos.

A contribuição teórico-metodológico de Paulo Freire para a educação de jovens e adultos

Para Freire (2005), o principal ponto de vista importante à Educação de Jovens e Adultos (EJA) sua ligação de processos de aprendizagem formal ou não formal, aos quais, professores e alunos, desenvolvam suas capacidades, enriquecendo seus conhecimentos e melhorar suas competências técnicas ou profissionais, a fim de atender as suas necessidades e a da sociedade.
Considerando que, jovens e adultos tem uma realidade de cultura e nível de dependência bastante diferente em relação ao da criança, sendo útil, então, o ajustamento das metodologias empregadas nessa modalidade de ensino. A formação do professor hoje é algo fundamental nos grandes desafios para uma construção e reconstrução de novas pratica pedagógicas na escola.
O Método de Paulo Freire vem ajudar na formação do professor, mostrando como este deve contribuir para um ensino mais prazeroso, e sua reflexão diante a sua prática de ensino renovando a cada dia seu conhecer para que educador e educando possam crescer juntos para uma educação de progresso.
Portanto, a contribuição teórico-metodológico de Freire vem fazer com que o educador busque meios que faça com que o aluno chegue a se tornar um ser que saiba viver em sociedade. Pois, alfabetizar não é só um mero processo de aprender ler e escrever, formando sujeitos que mudem a sociedade e acabem com analfabetismo existente no país em que vivemos.
Paulo Freire pensou em um método de educação construída em cima da idéia de um diálogo entre educador e educando, onde há sempre partes de cada um no outro não poderia começar com o educador trazendo pronto, do seu mundo, do seu saber, o seu método e o material da fala dele. (RODRIGUES, 2003).
De acordo com seu texto, o método é a idéia de que ninguém educa ninguém, ou melhor, dizendo, o homem que educasse na sua vivência em sociedade, onde a educação deve ter uma ação comum, apoiador - uma ação de amor entre educador-educando. Educar é uma tarefa difícil, no qual deve ser analisada a todo o momento e cuidada a todo o momento. Para se educar, não há técnicas nem métodos adequados, o sujeito educa-se através de trocas de experiências, pois, ninguém aprende isoladamente, Freire comenta que não há educadores puros, nem educandos. Conforme o pensamento Freiriano, tanto educador aprende com o educando, quanto educando com o professor para que possam crescer juntos.
Portanto, é fundamental que o professor busque novas metodologias de ensino para que haja mais motivação em poder prosseguir os estudos de querer buscar novos conhecimentos para si, e não preocupar-se como ele deve agir na sala de aula, muito menos o que trazer para que a sua aula se torne mais rica, nada disso vai fazer com que ele se torne um bom educador, o que vai lhe trazer bons benefícios, é a sua postura com os alunos, sabendo trabalhar com cada realidade de vida para que o aprendizado dos mesmos torne-se algo significativo.
A alfabetização, a partir do método, amplia os saberes que os alunos construíram ao longo de suas vidas, atribuindo sentido a eles,valorizando-os na medida em que se percebem produtores de cultura e de conhecimento. (FEITOSA, 2005).
 Com isso, para Freire a alfabetização é saber trabalhar através dos seus saberes já construídos ao longo da vida de cada aluno, além de saber valorizá-los como pessoas normais , que também tem capacidade de aprender e possuir uma cultura.
Observa-se que os educadores devem dar espaço para que os alunos possam ter liberdade de se expressar como um ser crítico e reflexivo para que ele possa crescer. Vê-se que a maior parte dos educadores não dá oportunidade de se expressar, fazendo com que o educando se desestimule de poder prosseguir os estudos.
A visão de alfabetização na percepção de Freire, e os significados de alfabetização estão bastante próximos, para não dizer que se confundem. Primeiro porque, alfabetizar é mais do que um simples domínio mecânico e técnico para ler e escrever. Viu-se até aqui, que a alfabetização não é algo que vai possibilitar ao aluno aprender a ler e escrever, mais também, fazer com que o aluno possa entender o que está lendo e escrevendo, no qual vai resultar em uma postura atuante do homem sobre seu contexto.
Por isso, a alfabetização não pode ser feita de cima para baixo, muito menos de fora para dentro, como se fosse uma doação, mas sim, de dentro para fora pelo próprio analfabeto, ou seja, através da sua vivencia em sociedade é que o aluno vai chegar a um aprendizado, além de saber que o homem, como sujeito e não como objeto de sua educação, tem um acordo com sua realidade e nela deve interferir cada vez mais.
Sabe-se que a escola tem a função principal de formar cidadãos críticos, competentes com perspectivas de fazer com que os alunos possam ter plena liberdade de construir seu próprio conhecimento. São inúmeros os problemas educacionais e o verdadeiro papel da educação vem sendo motivo de grande discussão na sociedade em que se vive hoje. No entanto, o que tem sido motivo necessário a se pensar, é poder construir uma escola onde professor-aluno estejam caminhando sempre juntos para que possam buscar novos conhecimentos, ajudando-os no seu próprio crescimento, tornando-se um sujeito competente que esta sempre em busca de algo para si.
O Método Paulo Freire, concebido na década de 60, trazia uma inovação político-metodológico, pois descartava o uso das cartilhas com forte teor infantilizante e trabalhava com palavras do universo vocabular dos educandos e com temas geradores. (Ibid.).
O método de Freire, que foi gerado na década de 60, trouxe grandes benefícios para educação, permitindo ao educando criar métodos através da sua vivência no meio escolar e possibilitando ao professor possa estar renovando sua prática pedagógica para que o ensino se tornasse rico e estimulativo para o aluno que podia gozar dos seus direitos, além de permitir ao professor saber trabalhar com palavras do cotidiano de vida dos respectivos alunos, de forma que ele não possa interferir no seu aprendizado e descartando o uso das cartilhas, como algo infantilizante fazendo com que o educador construísse seu próprio método de ensino para haver mais renovações educacionais onde as pessoas pudessem estar acabando com a desigualdade na nossa sociedade.
O ato de alfabetizar para Paulo tem a intenção de maior possibilidade de fazer de seres menos, para seres mais, ao possibilitar que os libertem a sua humanidade roubada, construindo assim, um mundo mais humano e igualitário para toda população.
O que Freire queria com seu método de alfabetização era, pois, muito mais do que fazem os métodos tradicionais de alfabetização, que se fixavam em fazer repetir/decodificar, tornando-se algo mecanicamente, letras e silabas, e juntá-las para formar palavras e discutir com o opressor. O sonho de Freire era que todos os seres humanos independente de cor, religião, etnia, raça ou sexo possam ser gente com um futuro melhor do que o de ontem. Gente que pense que mudar é difícil, mas é possível, se a pessoa busca e acredita no seu potencial e não tem medo de enfrentar as dificuldades existentes no seu dia-dia.
O Método de Freire é muito mais do que um método que alfabetiza, é uma ampla e profunda compreensão da educação que tem como cerne de suas preocupações a natureza ético-politica do ato de conhecer/educar.(PINTO, 2003).
Para esse autor, o Método Freiriano é algo de muito valor, fazendo com que o educando possa ir mais além do conhecer, buscando novos rumos para educação, e fazer com que cada dia, o ensino possa se renovar e o mudar a vida do ser humano.
Analisa-se que é mais que um método que alfabetiza, é uma teoria do conhecimento que vai contribuir para o amadurecimento tanto do educador em poder refletir quanto ao modo de agir de ver a alfabetização, quanto fazer do cidadão, um ser crítico que esta sempre em processo de transformação e não um mero processo de fazer com que ele aprenda a ler e escrever. Dá a liberdade ao aluno poder se expressar, valorizando-o como pessoa normal, como qualquer cidadão.
Sabe-se, portanto, que a educação é tudo aquilo que construímos no nosso dia-dia, mesmo com suas ações diferenciadas onde se deve respeitar e valorizar o outro como pessoa que tem uma historia de vida, que pensa e que tem os mesmos direitos em poder ter um trabalho, com perspectiva de uma vida mais digna.
O construtivismo sugere uma organização pedagógica sistematizada do trabalho escola, onde se analisa que o professor é aquele que deve está sempre acompanhando o processo do conhecimento do aluno, observa-se o modo de pensar do aluno durante certa atividade proposta, verificam-se quais as suas hipóteses, seus momentos de conflito em um determinado conteúdo e a solução encontrada. O professor construtivista é aquele que está sempre apresentado situações de desafios, está sempre incentivando o debate coletivo de idéias para que haja confronto dos diferentes modos de pensar na construção de um ensino mais significativo. Além de estar sempre consultando teóricos para ajudar no seu próprio crescimento profissional.

A Alfabetização da EJA e suas dificuldades no processo ensino-aprendizagem

Quando se fala em alfabetizar, não se pensa em só fazer com que o aluno seja um reprodutor de palavras, e sim, fazer com que ele possa ser crítico, reflexivo nas suas ações.
Sabe-se que a pessoa alfabetizada é aquele sujeito que ao se adaptar aos mecanismos da leitura e escrita, possa ir mais além de um simples ler e escrever, ou seja, alfabetizar é fazer com que o educando seja um ser questionador, que esteja por dentro do que se passa a sua volta. Para que o individuo possa crescer, torna-se necessário fazer da aprendizagem algo valioso, onde a educação possa suprir as necessidades de um ensino de qualidade.
No entanto, o que se vê é que a educação de Jovens e Adultos está cada vez mais sendo esquecida. Diante a evolução tecnológica que vem ocorrendo progressivamente, a educação básica, a cada dia vem decaindo. Sabe-se que sem educação a pessoa não se desenvolve. Analisa-se que o ensino ainda é distante em relação ao alcance de todos.
Observa-se que as escolas públicas são deficientes, por haver grandes desigualdades no meio escolar, com ensino ainda precário em algumas instituições, que funcionam com materiais inadequados, e professores não capacitados como meio de estimulação para o progresso de uma educação mais qualitativa neste país.
Precisa-se de uma educação libertadora, onde as pessoas possam se expressar, criticar sem que precisem, abdicar dos seus direitos negados em algum tempo, motivo pelo qual os levaram à desistência nos estudos. No artigo 37° do inciso 2°, segundo Ribeiro (2006), fala que o poder público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.
No artigo 37° da nova LDB, mostra o grande avanço que a educação vem atingindo no decorrer do tempo, devido às leis impostas como meio de amenizar o índice de analfabetismo no país. Talvez de fora seja possível ver com mais clareza que nossa educação não é plena, quando se fala em educação para todos.
Para Soares (2003), a não satisfação das necessidades, mais imediatas levou-os a se titularem como sujeitos incapazes de aprender, o que na falta deles, os levaria a abandonar as aulas.
Descobre-se que uma das causas para que não ocorra a aprendizagem, além do seu perfil sócio econômico e da alfabetização do país, vem também do clima presente na escola, que acaba contribuindo para o desinteresse do aluno em poder freqüentar a escola.
Se o aluno chega à escola e não se sente valorizado, nem escutado, e ainda é vitima de agressão dos colegas, não haverá motivação em poder continuar os estudos. Vê-se que o analfabeto sempre será um problema de explicação social quanto aos seus valores: Aquilo que é importante para ele, será algo sem valor para os outros e se torna ingênuo para os que dominam o mundo das letras.
Já conforme Pinto (2003) fala que o professor do futuro não pode ser aquele que recebe determinações da coordenação pedagógica ou do diretor da escola, mas aquele sujeito que também participa da tomada de decisões.
Para este mesmo autor, o educador não é só aquele que busca renovação nas suas aulas, mais também,aquele que compreende,respeita e sabe ouvir o seu próximo para que haja um crescimento do professor-aluno e juntos mudarem o meio em que vivem. É preciso que o professor veja no aluno da EJA um sujeito reflexivo, alguém que está dotado de altas capacidades intelectuais, que se revela espontaneamente em sua conservação, em sua critica aos fatos, em sua literatura oral.
A reflexão é algo fundamental para vida do educador, que deve refletir na sua postura, enquanto professor - educador. O diálogo professor-aluno pode mudar a educação, mas para que haja um ensino qualitativo, o professor deve estar sempre incentivando ao mesmo que ele é capaz de aprender e de mudar sua história de vida, além dele ter suas habilidades diferenciadas das outras pessoas, sem conteúdo, dizer que ele é inferior aos demais.

O analfabetismo é visto como causa e não efeito do escasso desenvolvimento brasileiro, privando o País de participar do conjunto das nações de cultura. Tal preconceito era estendido ao adulto analfabeto, identificando como elemento incapaz e marginal psicológica e socialmente. (CUNHA, 1999).

Diante o comentário de Cunha em relação à educação de adultos no Brasil, observa-se o grande preconceito que existia na sociedade além das críticas estendido ao adulto analfabeto, identificando como elemento incapaz e marginal psicológica e socialmente. Vê-se que o adulto sofreu grandes críticas e é freqüentemente explorado no seu trabalho, e não pode votar e ser votado.
Analisa-se a identidades da educação de adultos, a qual passou por vários processos de crescimento, contribuindo para o seu amadurecimento, para uma nova visão diante o analfabetismo.
As dificuldades encontradas com a educação, em conseqüência ao método de alfabetização e sua inadequação à clientela, buscando novas propostas de ensino, contribuindo consolidação de uma nova pedagogia de alfabetização de adultos que tenha como a principal referência o educador Paulo Freire.
Queremos uma educação que possibilite não só um ensino de qualidade, mas sim, saber trabalhar com cada realidade de vida dos educandos, fazendo com que o educador tenha uma postura ética professor-aluno e aluno com aluno dialogando juntos em buscar de algo novo para o seu próprio crescimento.
Alfabetizar não é só entender o que é lê e escrever, mas fazer do aluno um sujeito crítico e reflexivo nas suas ações, oferecendo-lhe os meios para que possam se alfabetizar, além de ampliar o conhecimento que já possuíam através do longo da sua trajetória de vida, caminhando em direção aos mesmos, valorizando-os na medida em que se percebem produtores de cultura e de conhecimento.

Autor: Leila Saldanha

Alana Pimentel, 2º Semestre de Pedagogia Matutino

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